DANIELA TOMAZ | Flautas, Adufe e Direção Artística
Inicia os seus estudos musicais em 1990 no Conservatório Regional de Gaia como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 2008 prossegue com os estudos musicais no Departamento de Música Antiga da Hogeschool voor de Kunsten Utrecht (HKU), Países Baixos, sob orientação de Heiko ter Schegget em Flauta de bisel e Wilbert Hazelzet em Traverso, graduando-se em Abril de 2012 Cum Laude.
Dirige e interpreta, desde 2017, (n)os Encontros de Música Medieval de Ponte de Lima, com apoio do Município de Ponte de Lima, Direção Regional de Cultura do Norte e Fundação GDA, assim como os projectos de música historicamente informada Ensemble Med e Na Rota do Peregrino, com atuações em Portugal, Espanha, França, Itália, Países Baixos, Geórgia, México e Portugal.
Membro fundador d'O Corvo e a Raposa Ass. Cultural, desde 2017, com quem dirige e promove projetos culturais com o apoio da Direção Regional de Cultura do Norte, do Algarve e Direção Geral das Artes. É também diretora Artística do Salva a Terra Eco Festival (Idanha-a-Nova) desde 2019 e co-diretora artística Dias da Percussão Portimão e VENTANIA Festival de Artes Performativas do Barlavento.
De 2012 a Março 2018, desenvolve actividade de Direção Artística na Academia da Música de Lagos, coordenando vários projetos, e.g. Ciclo de Música Antiga Sons Antigos a Sul (2015-2017), “Tales from the Sea”: Pegada Cultural – Early Steps (2015-2016), e Festival Int. Percussão (2013-2018), assim como as candidaturas aos programas CRESC ALGARVE2020 (2017-2019), Apoio Sustentado DGArtes (2018/2021), entre outras.
Foi responsável pelo Planeamento Estratégico em Ginasiano Escola de Dança / Kale Companhia de Dança / Armazém22 desde 2019 a maio 2024, tendo coordenado candidaturas Apoio Sustentado e Pontual DGArtes, assim como Erasmus+, entre outras.
É consultora do Município de Famalicão desde Julho 2018, desenvolvendo atividade de Planeamento Estratégico Cultural, e.g. Casa das Artes de Famalicão e Apoio Programação em Teatro Narciso Ferreira, desde 2021.
É também licenciada em Arquitectura pela Universidade do Porto desde 2005, tendo escrito a sua tese final “Arquitectura e Acústica: o Espaço Sinestético”, do qual obteve 19 valores.
MARIANA FABIÃO | canto
Natural do Porto, nasceu em 1991. Iniciou os seus estudos musicais no Conservatório de Música do Porto onde concluiu o curso de canto, sob orientação da professora Palmira Troufa, e o curso complementar de contrabaixo, com a classificação máxima, na classe do professor Jean-Marc Faucher. Prosseguiu os seus estudos na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo, tendo terminado a licenciatura em canto, como aluna do professor António Salgado. Ao abrigo do programa Erasmus, estudou no Pole Supérieur de Paris Boulogne Billancourt, na classe da professora Anne Constantin, com quem prolongou os seus estudos.
Actualmente, continua o seu trabalho de aperfeiçoamento vocal sob orientação da professora Myriam de Aranjo. Foi laureada em vários concursos, entre os quais se destacam os primeiros prémios do Prémio Casa da Música/CMP 2011 e do Prémio do IV Concurso Nacional de Canto dos Conservatórios Oficiais de Música. Como representante de Portugal nas Olimpíadas da Língua Turca 2009, obteve a medalha de bronze. Versatilidade e ecletismo são característica desta Soprano. No campo da música clássica, apresenta-se regularmente enquanto solista e em formação de música de câmara, nomeadamente com o guitarrista Gonçalo Cordeiro.
Na música antiga e tradicional integra desde Julho 2018 o Ensemble Med dedicado ao património musical medieval de raiz Mediterrânica. Na música popular destacam-se Tributo a Zeca Afonso e A confissão da leoa, homenagem a Mia Couto em torno do livro homónimo, em colaboração com o Quarteto Jardim Jazz, projetos de divulgação da cultura lusófona em França apoiados pelo Instituto Camões. No âmbito da música popular, destacam-se as suas participações nas rodas de samba parisienses. Em 2020 é artista selecionada para o Apoio de Emergência Covid-19 da Fundação Calouste Gulbenkian.
SÉRGIO CALISTO | Viola d’Amore a Chiavi & Moraharpa
Sérgio Calisto, é um músico e professor natural da cidade do Porto. Licenciou-se em Ensino de Música pela Universidade de Aveiro – Ramo: Violoncelo. Depois de terminar os seus estudos de música erudita, começou a dedicar-se ao estudo dos cordofones moraharpa e nyckelharpa, integrando vários ensembles de música folk, tais como MU e Mandrágora (ambos vencedores do Prémio Carlos Paredes) e música medieval com Trovas d´Amigo. Frequentou uma residência artística na Bretanha, encomendada pelo Festival de Música de Sines, onde trabalhou ensemble folk com Jacky Mollard.
Na área da música improvisada trabalhou com Mark Dresser / Fred Frith e aprendeu Soundpainting diretamente com Walther Thompson, o criador desta linguagem de composição musical em tempo real. Participa regularmente nos Dias Internacionais da Nyckelharpa, evento realizado na Alemanha, na AKADEMIE BURG FÜRSTENECK, onde teve a oportunidade de estudar nyckelharpa com Ditte Andersson, Magnus Holmström, Emilia Amper, Marco Ambrosini, Didier François, Annette Osann, Jule Bauer e Olena Yeremenko. Em 2013 fez parte do projeto ENCORE – European Nyckelharpa Cooperation- ORchestral Experience - Uma orquestra composta por 24 tocadores de nyckelharpa de 10 países europeus.
Atualmente estuda na Scuola de Musica Popolare de Forlimpopoli, onde é finalista do curso European Nyckelharpa Training. Sérgio Calisto toca uma Viola d´amore a Chiavi especialmente desenvolvido pelo luthier Alex Pilz e uma Moraharpa construída por Leif Eriksson.
LAURENT SAURON | Percussão Histórica
Laurent Sauron é um músico francês licenciado em Percussão pelo Pôle Supérieur d'Enseignement Artistique (Pôle sup'93) De formação clássica, especializa-se em Percussão Histórica frequentando estágios sob a orientação de Michel Laplénie, Christophe Coin, Roger Norrington, Leonardo Garcia Alarcon e Orquestra Barroca de Jovens Francesa (OFJB).
Enquanto intérprete, colabora regularmente com Le Concert Spirituel, Les Arts Florissants, La Cappella Mediterranea, René Jacobs, entre outros. Apresenta-se com diversas formações em França e no estrangeiro, nomeadamente na Philharmonie de Paris, Opéra Comique, Opéra de Rennes, Opéra de Avignon, Opéra de Massy, Concertgebouw em Amesterdão, Bozar em Bruxelas, Philharmonie de Colónia, Japão, Coreia e Taiwan.
Em 2019 é laureado do Concurso Internacional Van Wassenaer (Festival de Música Antiga de Utrecht) enquanto membro do ensemble de música renascentista Into the Wind. No mesmo ano, lança Reinas, primeiro disco do Ensemble El Sol, ensemble dedicado à música barroca espanhola e sul americana dos séculos XVII e XVIII. Membro Ensemble Med desde Abril 2020.
JOSÉ PRATA | Assessoria & Direção Técnica
José Augusto Magalhães Macedo Prata (José Prata), nasce no Porto – Portugal (1955), onde estuda Arquitetura e Música, e exerce grande parte da sua atividade profissional. Ao longo de mais de 40 anos de carreira e para além de experiências multifacetadas (cantor e instrumentista, ator, direção de coros e orquestras, etc...), destaca-se como compositor, produtor e técnico/designer de som, responsável por inúmeras bandas sonoras para Dança, Cinema e Televisão, variadas Edições Fonográficas e mais de 150 espetáculos teatrais. Em 1983, a Associação Portuguesa de Críticos de Teatro reconhece-o como o melhor compositor do ano (na primeira vez que esta categoria foi instituída) e em 1984 atribui-lhe o prémio 25 de Abril, pelo “contributo do conjunto da sua obra para o desenvolvimento do teatro em Portugal”. Desde 1992, centra a sua vida profissional no Instituto Politécnico do Porto e na Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo (ESMAE-IPP), onde colabora em vários cursos dos departamentos de Imagem, Música e Teatro e, em particular, cria a área científica e de conhecimento e o curso de Produção e Tecnologias da Música (1994), onde atualmente continua a sua docência.