ADUFEIR@

ESTREIA RESIDÊNCIA ARTÍSTICA / ARTISTIC RESIDENCY PREMIERE
ENCONTROS MED [mediEval / mediterrâneo] 2023
08 - 10 DEZEMBRO [5ª edição]

Adufeira@_Ensemble Med, Amélia Fonseca & José Alberto Gomes [PROMO]
Igreja Matriz de Monsanto
9 dezembro . 21h00

Daniela Tomaz
: direção artística, flautas e adufe (artistic direction, flutes and adufe)
Mariana Fabião: canto (voice)
Sérgio Calisto: viola d’amore a chiavi & moraharpa
Amélia Fonseca (Adufeiras de Monsanto): canto e adufe (voice & adufe)
José Alberto Gomes: Composição e eletrónica em tempo real (Composition and real time eletronics)

Lá Cima ao Castelo_Adufeira@
Igreja Matriz de Monsanto
9 dezembro . 21h00

Senhora do Almurtão_Adufeir@
Igreja Matriz de Monsanto
9 dezembro . 21h00

Eras tão bonita_Adufeir@
Igreja Matriz de Monsanto
9 dezembro . 21h00

Divina Santa Cruz_Adufeira@
Igreja Matriz de Monsanto
9 dezembro . 21h00

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[PT] 𝗔𝗗𝗨𝗙𝗘𝗜𝗥@ é um projeto que explora o cruzamento da música de tradição oral de Monsanto, aldeia histórica de Idanha-a-Nova, Portugal (Beira-Baixa) e a contemporaneidade da música eletrónica, explorando o repertório de tradição oral do Cancioneiro de Monsanto e da Beira-Baixa, e estreando novas obras de José Alberto Gomes.

A residência artística colocará em cena os músicos do Ensemble Med (Daniela Tomaz: flautas históricas, adufe, direção artística; Mariana Fabião: canto e adufe; Sérgio Calisto: viola d'amore a chiavi e moraharpa) juntamente com José Alberto Gomes (eletrónica em tempo real / composição) e D. Amélia Fonseca ("adufe"& canto) do emblemático grupo "Adufeiras de Monsanto", detentora de uma interpretação única do toque do ADUFE.

A tradição dos Adufes é um dos símbolos maiores da tradição e riqueza musical do concelho de Idanha-a-Nova (Portugal), entidade parceira do Ensemble, e foi um dos estandartes da candidatura a Cidade Criativa da Música da UNESCO, distinção conferida em 2015 e revalidada em 2020, sendo a inspiração para o festival ENCONTROS MED [mediterraneo/medieval].

A Residência Artística ADUFEIR@_Ensemble Med, Amélia Fonseca & José Alberto Gomes é apoiada pelo European Festivals Fund for Emerging Artists – EFFEA, uma iniciativa da European Festivals Association (EFA), cofinanciada pela União Europeia, em parceria com Encontros Med (PT), Tamburi Mundi (DE) e Valmiermuiža Ethnomusic Festival (LV).

[EN] The artistic residency will put in place Ensemble Med musicians (Daniela Tomaz: historical flutes, adufe, artistic direction; Mariana Fabião: singing; Sérgio Calisto: viola d’amore a chiavi and moraharpa) together with José Alberto Gomes (real time electronics / composition) and D. Amélia Fonseca (“adufe” & singing), who is one of the mythic “Adufeiras de Monsanto”, holding a unique interpretation of playing the Portuguese traditional framedrum “ADUFE”, from which the leading festival ENCONTROS MED draws its inspiration and which is also the symbol of the Municipality of Idanha-a-Nova.

The ADUFEIR@_Ensemble Med, Amélia Fonseca & José Alberto Gomes residency explores the oral tradition of Monsanto village, through the live memory of Adufeira D. Amélia Fonseca, with the contemporary creation of José Alberto Gomes (live electronics) and results from a partnership between Encontros Med (PT), Tamburi Mundi (DE), and Valmiermuiža Ethnomusic Festival (LV), supported by the European Festivals Fund for Emerging Artists – EFFEA, an initiative of the European Festivals Association (EFA), co-funded by the European Union. 

FESTIVAIS PARCEIROS | PARTNER FESTIVALS:
https://www.tamburimundi.com/en/
https://www.etnovalmiermuiza.lv/

More info in English
https://www.effea.eu/

PROGRAMA

I PARTE | trabalho e rimance

Cantiga do Milho
Ensemble Med

Serenata aos Noivos

Lavrador d'Arada
Ensemble Med e Amélia Fonseca

Triste Ceguinho (instrumental)
Ensemble Med

Linda Pastorinha
Amélia Fonseca e José Alberto Gomes / Participação Flauta Intro: Daniela Tomaz

Cantiga da Ceifa
Sérgio Calisto


II PARTE | Romaria a Monsanto e Almurtão

Lá Cima ao Castelo
José Alberto Gomes, Amélia Fonseca e Mariana Fabião

Divina Santa Cruz
Ensemble Med e Amélia Fonseca

Eras tão bonita
Ensemble Med e  Amélia Fonseca

Senhora do Almortão,  Recolha de Michel Giacometti, 1956
Ensemble Med, Amélia Fonseca e José Alberto Gomes

Canto de romaria a Nossa Senhora do Almurtão, [Recolha de Rodney Gallop,1960]
Ensemble Med, Mariana Fabião e José Alberto Gomes

Fontes:
Amélia Fonseca, Julho e Dezembro 2023, Monsanto
CulturIN, Programa de Desenvolvimento Cultural, Educacional e Social para o Concelho de Idanha-a-Nova do Centro de Recursos da Memória e da Música  / Instituição: Adufeiras de Monsanto / Localidade: Monsanto / Música: Divina Santa Cruz / Método: Recolha através de CD


BIOGRAFIAS

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AMÉLIA FONSECA (Adufeiras de Monsanto) [PT] A convite da etnomusicóloga Dr.ª Salwa Castelo Branco, Amélia Fonseca e Laura Pedro fundam as Adufeiras de Monsanto em 1997, que se estreiam nos palcos com o espetáculo “Raízes Rurais, Paixões Urbanas” de Ricardo Pais, no Teatro Nacional S. João, do Porto, na Grande Salle da Cité de la Musique, em Paris (França) e no Teatro Nacional da Trindade, em Lisboa, que marca o início de uma carreira com mais de 15 anos de existência. O ensemble tem a sua génese no trabalho da etnomusicóloga Dr.ª Salwa Castelo Branco com o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Monsanto. As Adufeiras de Monsanto são um dos mais aclamados, reconhecidos e representativos grupos de uma Tradição Oral que tem passado de mães para filhas, de geração após geração, tendo como objectivo, preservar e divulgar o riquíssimo património tradicional de Monsanto, através dos seus trajes, cantares e toques do típico Adufe, contribuindo decisivamente, para a sua divulgação e preservação em Portugal e no mundo.  São já muitas as participações em festivais, CDs, concertos, colaborações com outros artistas, participações em peças de teatro, programas de televisão, etc. de onde se podem destacar: o XII Festival Internacional de Folclore da Jugoslávia (1977, Zagreb); o espectáculo “Aduf” de José Salgueiro na EXPO 98 LISBOA, com espectáculos em Portugal e estrangeiro (Hannover EXPO 2000, Alemanha, e Tilburg, Holanda.); a participação no VII Festival de Cultura Portuguesa e no Festival Internacional das Mulheres (Hamburgo, 1999 com o duo Maria João e Mário Laginha; com quem também colaboraram no CD “Chorinho Feliz” juntamente com Gilberto Gil e Lenine (2000). Colaboraram ainda com a Orquestra de José Marinho “Nova Harmonia” (2001), Sete Lágrimas, Lula Pena, Adiafa, Ronda dos Quatro Caminhos, entre muitos outros. Estiveram também nos Estados Unidos da América como convidadas de honra das Comemorações do DIA DE PORTUGAL (10 de Junho de 2018), em NEWARK (Nova Jérsia); tendo tocado ainda na sede das Nações Unidas em Nova Iorque.  Pelo segundo ano consecutivo são as convidadas de honra e anfitriãs do “ENCONTROS MED [mediterrâneo/medieval] MONSANTO (2018 e 2019), que se realizou na sua aldeia e que na primeira edição juntou mais de 40 participantes de vários países.  Têm dois CDs publicados, dedicados ao cancioneiro monsantino: “Trajes, cantares e tocares de Monsanto” e “Monsanto, Memória e Tradição” (2010), com 37 temas da Etnografia Monsantina (com reedição alargada, em 2001) São membros da Organización Internacional del Art Popular (IOV-UNESCO), desde 1997.  Colaboraram em vários programas de Rádio e da RTP1, RTP2, RTP Internacional, SIC , TVI  , TV GALIZA, TV da Alemanha, Espanha, Canadá, Japão e Coreia do Sul. Em 2020-2022 regressam aos inícios da sua fundação, com a participação no elenco da encenação de “talvez…Monsanto”, um espectáculo de Ricardo Pais,, estreando no Teatro Nacional São João – Porto, em Dezembro de 2020 com reposição de 16 a 25 de Setembro de 2022.
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ENSEMBLE MED [PT] O Ensemble Med [med: mediterrâneo/medieval] é um laboratório de pesquisa e criação musical, que tem como foco o ponto de contacto entre os universos da música antiga e tradicional historicamente informada, procurando a sua própria interpretação viva e actual, numa abordagem multicultural e transversal. O Ensemble tem trabalhado com diversas formações, destacando músicos como Yenisey Gomez (canto), Rui Silva (percussões históricas), Didier François (viola d’amore a chiavi) e mais recentemente, Carlos Nunez (IKFEM Tui 2020), Mauricio Molina (Encontros Med 2020) e Adrian Rodriguez Van der Spoel (Encontros Med 2021). Nasceu em Utrecht, Países Baixos e desde então tem-se apresentado regularmente ao público, Países Baixos, Geórgia, Turquia, França e Portugal, destacando mais recentemente Casa da Música (Porto), Museu Oriente (Lisboa), onde estiveram ao vivo na Antena2, Maio 2021. O programa “Diálogo Interculturas no Mediterrâneo Medieval” tem sido cofinanciado pela Direção Geral das Artes, desde 2018. Foram apoiados pelo Instituto Português de Camões IC e Programa Shuttle do Município do Porto em 2022, com concertos na na Maison du Portugal André de Gouveia em Paris e na Sinagoga Bet Israel, em Esmirna. Desde 2020, seguindo o repto do Município de Idanha-a-Nova, local ancestral onde coexiste tradição, inovação e contemporaneidade, o Ensemble Med propõe uma residência artística de criação anual durante o seu encontro de artistas da Bacia do Mediterrâneo ENCONTROS MED [mediterraneo/medieval], propondo um novo olhar sobre a música antiga e a electrónica em tempo real, em parceria com o músico José Alberto Gomes (Sonoscopia / Porto). Em 2020, estrearam “O Canto da Sibila”, com a perspectiva histórica interpretativa de Maurício Molina (Curso Medieval de Besalu / City University of New York) e o tema medieval do apocalipse, assim como uma obra de José Alberto Gomes (2020): “Dies Irae” para eletrónica solo, e, em 2021, estrearam “1515: O Rinoceronte de Dürer”, c/ direção musical de Adrian Rodriguez Van der Spoel (Música Temprana), evocando a música do tempo de D. Manuel I no ano em que se completaram 500 anos sobre a sua morte (1521-2021), e apresentando obras de cancioneiros ibéricos e italianos do séc. XV/XVI e duas obras de José Alberto Gomes (2021) escritas para o projeto, ‘A los banos del amor’ I e II. Em 2023 são selecionados como European Festival Emerging Artist (EFFEA) da European Festivals Association, c/ residência artística de criação sobre património intangível com Amélia Fonseca (Adufeiras de Monsanto) e José Alberto Gomes (composição e eletrónica), em parceria com Tamburi Mundi Alemanha e Valmiermuižas etnomūzikas festivāls, Letónia.

 

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JOSÉ ALBERTO GOMES [PT] José Alberto Gomes é um músico, artista sonoro e investigador. Licenciado em Composição, criou laços com as novas possibilidades tecnológicas tendo especial interesse em procurar novas formas e novos “lugares“ musicais e sonoros. Doutorado em Computer Music é docente na Escola das Artes da UCP, coordenador do Doutoramento em Ciência e Tecnologia das Artes e investigador no CITAR. É co-diretor artístico do Supernova Ensemble, colectivo artístico residente na Associação Cultural Circular. Entre 2013 e 2018 foi curador da plataforma Digitópia Casa da Música e entre 2018 e 2019 foi coordenador do Serviço Educativo Braga Media Arts - cidade criativa UNESCO. Mantém uma actividade próxima com a música enquanto performer, compositor e artista sonoro tendo apresentado e colaborado com instituições e agrupamentos como Remix Ensemble Casa da Música, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, Teatro Nacional Dona Maria II, FITEI, Journées Européennes du Patrimoine, Fundação de Serralves, Internationale Filmfestspiele Berlin, Teatro Oficina, TEP, Sonoscopia, Walk&Talk, Hong Kong New Music Ensemble, Teatro da Comuna, Teatro Oficina, Centro Dramático Nacional de Madrid, Ballet Teatro, entre outros. Apresenta-se regularmente em projectos a solo, colectivos ou em parcerias (BlacKoyote, Srosh Ensemble, Hans-Joachim Roedelius, Gustavo Costa, Ricardo Jacinto, Henrique Portovedo, Jon Rose, João Tiago Dias, Joana Gama e Luís Fernandes, Diogo Tudela), nas áreas de música e sonoplastia para peças de teatro e dança, (Cáligula Murió. Yo no - Marco Paiva; Cadernos de - Raquel S; Cidade Domingo - Jacinto Lucas Pires e João Henriques; Prometeu - Marcelo LaFontana; Revoluções - Né Barros) video e cinema, (Chimaera 2020 - Miguel C. Tavares, O Último Banho - David Bonneville, Money Honey - Isaac Knights-Washbourn, Adagiário ou Formas de Falar com Pássaros - Alexandre Delmar), como criador de instalações sonoras (And it Keeps Going or the Never-ending song of life - i3S/Ectopia, A Perpetuação do tempo sob o presente - Journées Européennes du Patrimoine; Re-Interpretação Urbana - Fundação de Serralves, Substantive Derivative - Emiliano Zelada/Ingresso Pericoloso) e como compositor para electrónica e ensemble instrumental, (Remix Ensemble, Drumming, Nuno Aroso, João Dias, Henrique Portovedo, FactorE, Srosh Ensemble, Orquestra Estúdio). www.jasg.net
 

Ficha técnica e artística:

Direção Artística:
Daniela Tomaz [Ensemble Med]

Design Gráfico:
José Pereira [Rapaz Carvão]

Comunicação:
Mayra Paolinelli

Multimedia:
Abel Chaves

Fotografia:
Valter Vinagre

Técnico Residência Adufeira Daniel Santos

Organização:
O Corvo e a Raposa
Município de Idanha-a-Nova / Centro Cultural Raiano / Idanha City Of Music

Apoios:
Idanha-a-1000
Visit Portugal
República Portuguesa - Cultura Direção-Geral das Artes
European Festivals Fund for Emerging Artists - EFFEAEuropean Festivals Association (EFA)
União Europeia União de Freguesias de Monsanto e Idanha-a-Velha

Apoio Media:
Antena2
Arte das Musas
Filarmónica Idanhense